obituário

Morreu o serviços gerais Adão José Corrêa

Fotos: Arquivo Pessoal

Extrovertido e contador de causos. Assim foi descrito Adão José Corrêa, 74 anos, pela família. O idoso estava aposentado há cinco anos e morava em Itaara. Por mais de 20 anos, ele trabalhou com serviços gerais no Clube Socepe, na sede campestre. Além disso, ele também morava no local junto da esposa Maria Solange de Oliveira Corrêa, falecida em 2009, com quem foi casado por mais de 50 anos. O casal se conheceu ainda em São Martinho da Serra, cidade onde os dois nasceram e se criaram.

Eles tiveram os filhos Marion Oliveira Corrêa, 53 anos, Mariza, 52, Marcos, 49, e o caçula Paulo Corrêa, 41, além de sete netos e três bisnetos. Adão adorava estar com as crianças e também contava histórias da infância e da adolescência para os netos e bisnetos.

- Não esqueço uma das histórias que ele adorava contar. O pai levava quitanda do interior para a cidade. Em uma das vezes, ele conheceu o picolé e disse que, na próxima vez que fosse, levaria para os filhos. Era um dia muito quente quando ele retornou para a cidade e colocou os picolés dentro de uma lata de achocolatado. Mas, quando chegou em casa, os picolés estavam derretidos dentro da lata. Ele nos contava e achava muito engraçado. O pai era muito trabalhador, não media esforços para nos ver bem. Também nos ensinar sobre o respeito ao próximo - emociona-se a filha Mariza.

Durante o período que morou no Balneário, Corrêa também ajudava a cuidar do tiro ao alvo e fazia os pratos para que os atiradores pudessem praticar.

- Ele adorava estar envolvido com o clube e morar em Itaara. Ele foi convidado para residir no clube e decidiu sair de São Martinho da Serra, junto da mãe, para tentar a vida - diz o filho caçula Paulo.

Corrêa e Maria Solange se conheceram quando ainda eram crianças. As famílias do casal moravam próximas uma da outra. Quando cresceram, o aposentado e Maria resolveram se casar. Colorado de coração, Corrêa adorava acompanhar os lances do time favorito.

Antes de morar em Itaara, ele trabalhou, por muitos anos, na lavoura, em São Martinho da Serra. A filha Mariza conta que o pai foi uma pessoal muito simples, trabalhadora e honesta.

- Ele sempre pagava em dia as pessoas e nos ensinou a sermos humildes. Ele realizava tudo com muita dedicação e se preocupou em nos passar isso, valores que carregarei com muito orgulho - conta Mariza.

Corrêa também adorava assar carne. O churrasco era o prato favorito, e não podia faltar à mesa do aposentado.

Ele estava em casa quando faleceu, ainda no início da manhã, em 9 de dezembro de 2018. Corrêa foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério Municipal, em São Martinho da Serra. A família preferiu não divulgar o motivo da morte. 

OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO

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Therezinha Irma Weber Teixeira, aos 88 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria

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José Rodrigues Lemes, aos 87 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
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03/11
Maria Terezinha Jesus de Almeida, aos 56 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Lorena Michel, aos 64 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Valdir Neymaier Marques, aos 77 anos, foi sepultado no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria

As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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